Finalmente eis que chega o dia do merecido tributo a este homem que durante longos anos distribuiu cartões a torto e a direito pelos estádios portugueses, autênticos templos do futebol.
Como não poderia deixar de ser, Zé Pratas tornou-se no segundo mestre do apito a ser eternizado pelo PES, logo a seguir a Collina. E perguntam vocês : "Mestre, velho e sábio Mestre, não poderieís vós ter feito uma escolha mais guicha?" Ao que eu respondo terminantemente NÃO!
Zé Pratas era único na arte de bufar no apito e manejar as cartolinas. Era dono de uma mestria inigualável. Sempre que necessário, lá se ouvia o apito do homem. Quando lhe faltava o apito, sacava um de tons dourados de dentro do seu farfalhudo bigode. Era tal a notoriedade deste acto que, passados anos, aí foram buscar a inspiração para o nome do famoso processo judicial que pretende distinguir os melhores e mais honestos homens do apito do futebol Tugamenistanês.
Além do mais, são inúmeras as efemérides que tornaram este homem célebre. Entre as mais famosas situações por ele protagonizadas, está um "fait-divers" numa bela tarde de primavera na muy nobre e magestosa cidade de Guimarães. Nesse dia jogavam Vitória Sport Club e Sporting Clube de Braga, arqui-rivais desde sempre. Ao intervalo, registava-se um resultado negativo para o VSC, que perdia por uma bola a zero. Na re-entrada das três equipas, Pimenta Machado surpreende Zé Pratas e o faz olhar para as bancadas cheias de gente raivosa, quase a espumar-se:
- "Está a ver aquilo?"
- "Xim!" - retorquiu o alfaiate
- "Olhe que eu mando soltar os cães!!!"
O jogo terminou com um resultado positivo para o VSC, com um pénaurte manhoso, dois livres à boca da àrea, dois golos em fora-de-jogo e cartões à fartazaina para o Braga. O seu bolso estava quente nesse dia! Se antes havia fome, com Zé Pratas passou a haver fartura! Comparados com ele, Coroado, Olegário Benquerença e os próprios irmãos Paixão não passam de meros aspirantes a amadores do apito manhoso!
Especula-se que o senhor que se segue seja o grande Veiga Trigo, mas José Guímaro também está na corrida.
2 comentários:
eh verdade, o grd jose pratas ja merecia uma distincao honrosa. n eh ha toa q eh um dos arbitros q n tem medo de puxar das suas cartolinas mesmo em ambientes infernais. um arbitro isentissimo e c um olho microscopio pra descobrir faltas q ngm ve.
um dos melhores arbitros nacionais, sem duvida!!!!!!
Verdade seja dita, se há individualidade que deve ser reconhecida no PES é sem duvida o grande e imponente Zé Pratas. É um homem sem igual, desenpenha o seu papel de arbito com muito rigor, nenhuma infracção fica por julgar. Muito rapido nas suas decisões. Mas como ser humano que por vezes, sem querer especular, dá-me a sensação que o seu vigode não permite ter muita clareza nos jogos disputados contra a equipa da casa, pois, parece ter sempre algum favoritismo. Talvez por ser da mesma raça que o makakudo. É a minha opinião. :)
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