Xuaz Faz o primeiro Hattrick

Esta semana a crónica não vai dar destaque a uma Taça da Rolha em particular, mas vai ser para um feito inédito e merecedor de tal tributo. Após muitas semanas sem ter conhecido o sabor da Rolha, o inexperiente Xuaz estava a protagonizar uma das sensações deste torneio ao não ter nenhuma Rolha no seu palmarés. Após ter admitido numa conversa off record, que nem ele próprio sabia como conseguia escapar a tamanha faceta, Xuaz conseguiu o feito heróico de na mesma noite ter conseguido amealhar TRÊS ROLHAS (leram bem, leram… TRÊS!!!), protagonizando o primeiro hattrick da majestosa Taça da Rolha e com isto colocar o seu nome nos anais da historia da Taça da Rolha.
Não se sabe se foi uma noite má, se foi sorte nas restantes Taças ou se é mesmo azelhice, mas Xuaz passou a ser o mais directo e perigoso perseguidor ao grande Rolheiro Mor, Smacks (sim, sabemos que vai ser difícil destroná-lo, mas….)
Podemos então colocar a velha questão: “Será que o que custa ganhar é a primeira? depois…”, veremos a resposta, mais á frente com o desenrolar dos jogos. Mas uma coisa já é certa e ninguém, lhe pode roubar, Xuaz tornou-se no primeiro tri campeão.
Para finalizar só tenho um recado a dar-lhe: "Força Xuaz, um dia conseguirás fazer o Tetra" lolol

Behold the Fellowship of the Cork!! Parte 2 - Zé Lois Smacks's in da house!

Vergai-vos, pois hoje conhecereis o Mestre de todos os Mestres Rolheiros. Este é o homem que vos reduzirá a todos à mais reles insignificância, pois ele domina por completo os escaparates de atribuição de rolhas por terras do Shire, aliás, sua propriedade e faustosa residência.

Até hoje, este homem conseguiu superar todas as espectativas nele depositadas. No que diz respeito à sagrada rolha, é persistente na sua vontade de a guardar e estimar, não deixando que outros elementos lhe ponham sequer a mão. Até agora, poucos são os que se gabam de lha ter retirado. Para o conseguir, até os mais aventurosos rolheiros têm de usar de uma "guicheza" especial para o distraír da sua tarefa perpétua de Guardião-Mor da Sacro-Santa Rolha!

Giuseppe nasceu no Burgo de Guimarães, em parte incerta, julgando-se que tal efeméride tenha ocorrido por bandas da Cruz de Pedra, local célebre pela sua sardinhada e arraial. Na mui afamada Quinta do Costeado passou quase toda a sua vida, sendo que desde cedo enfrentou as agruras do campo! Este rolheiro é possuidor de uma característica única entre os seus pares : a sua múltipla personalidade em permanente estado de mutação. . . Giuseppe, Mr. Myagi, Smacks, Frodo Baggins from the Shire e Zé Lois são apenas alguns dos seus alter-egos, sendo muito difícil prever quando encarna qual!

Devido á sua convivência com Barrões (animal mamífero da raça dos Bovinos, macho, com afincada capacidade reprodutora), é sempre um adversário a temer, devido ao teor animalesco das suas ameaças. Contudo, cão que ladra nem sempre morde, e Giuseppe (ou como lhe queiram chamar!) acaba quase sempre por conservar a rolha em sua propriedade!

O seu instinto animal leva a que, de quando em vez, tente desligar a playstation, dando ordens ao anão! Smacks é também o maior criador de anões de que há memória.

Behold the Fellowship of the Cork! - parte 1 - Veiga, the no-neck boy!

Finalmente . . . ei-los!

Curvai-vos, meros e inuteis mortais, perante a grandiosidade e omnipotência destes semi-Deuses, pois eles são autênticos exemplos de conduta para todos vós, reles plebeus! Eles são os senhores que vos irão guiar perante as trevas e a "bruma" impenetrável do condado Smacksiano do Shire em busca da glória eterna! Qual cavaleiros da távola redonda, qual cruzados na demanda do Santo Graal, são estes os homens bravos, bons vizinhos, os legítimos Guardiões da Sagrada Rolha.

Eis o primeiro dos bravos, de seu nome Veiga the No-Neck Boy !(dir.)

Oriundo das mais inóspitas regiões piscatórias do nosso país, mais concretamente Vila do Conde (onde há um burro que te responde), o passado recente deste Cavaleiro da Rolhaça está envolto em mistério.

É sobretudo conhecido pela sua capacidade stealth, qual camaleão, tendo sido várias vezes avistado com o cabelo longo e barbicha de demónio! Empunha as suar armas com paixão e nervosismo latente, sendo frequente o arremesso de tais objectos. . . Torna-se, portanto, um adversário temível devido às possibilidades de surpreender o seu adversário com um telemóvel voador!

A tradição ainda é o que era

Ao contrário da publicidade televisiva: "Tradition is not what it used to be", a tradição ainda é o que era. Não existe título mais sugestivo para esta crónica do que este. A confirmar que a tradição ainda se mantém, Smacks ficou encarregue de transportar mais um precioso troféu. Foi no dia 3 de Fevereiro que tudo aconteceu, com frio e chuva a malta reuniu-se juntamente com umas botelhas para a decisão de mais uma Taça da Rolha.
A mostrar que a Rolha está cada vez mais emotiva e viva, os jogos foram todos decididos em extra time e pela margem mínima, excepto o Arsenal-MU. O 1º jogo realizado opôs o MU (Ticowsky) ao Barça (Jonhy) com a vitória mais que previsível, mas difícil do MU por 2-1. No jogo a seguir o Arsenal (Macho) venceu o Inter(Smacks) por 3-2. Estes 2 jogos começaram já a demonstrar o que viria a ser o torneio: disputa do mérito entre o MU e o Arsenal e a primeira de muitas derrotas do mestre Rolheiro.
Na 2ª jornada não houve surpresas com as vitórias do Arsenal e do MU sobre o Newcastle (Nelitus) e o Inter, respectivamente.
Um dos jogos mais importantes para a decisão do Troféu, e onde já se notavam alguns nervos à flor da pele, o Barça ganhou ao Newcastle em penalties, depois do 1-1 registado no fim do prolongamento. Após esta derrota o Newcastle estava confirmado na final da Rolha e o Barça tinha-se safado mais uma vez da luta pelo Troféu.
O jogo de mérito entre o Arsenal e o MU, acabou com a vitória do Arsenal pelo resultado mais desnivelado do torneio, 2-0.
A grande final aproximava-se e a ansiedade aumentava a olhos vistos. Quando Newcastle e Inter entraram no relvado do jogo, já ninguém conseguia tirar os olhos do ecrã, tal era a emoção esperada. A sala estava ao rubro, com a claque do MU e Arsenal a perturbarem o treinador do Inter, nada mais que previsto depois dos adeptos deste terem armado a confusão no jogo anterior. Esta derrota do Inter por 1-0 e a conquista da Rolha, veio confirmar alguns temas que vieram à baila durante a semana do torneio, tais como os problemas familiares de Adriano, o Macacudo com a sua mulher e a forma física de Luís Figo que parecia "morto e coxo"(1).
E assim acabou mais um Rolhame, com esta a tornar-se cada vez mais caseira.

(1)- retirado do livro Devaneios Smacksianos, de Zé Smacks

Mais uma Rolha que fica em casa

Na primeira noite do mês de Fevereiro, realizou-se mais uma edição da afamada Taça da Rolha, com a escolha desta vez a recair sobre selecções. Disputada por 2 equipas Africanas a Angola (Nelitus) e o Gana (Smacks), a Austrália (No Neck Boy) e os Sul-americanos do Uruguai (Ticowsky).
No primeiro jogo da Taça a Angola foi batida por uma Austrália que apesar de não ter feito um grande jogo mostrou muita coesão defensiva, permitindo vencer os Palancas Negras por um golo solitário.
No segundo jogo o Uruguai venceu a equipa do Gana por 2-1. Quando já se pensava na vitória da equipa do Gana a equipa Uruguaia nos minutos finais da partida deu a volta ao resultado com uma pequena ajuda do guarda-redes Africano, mostrando que o jogo só acaba no apito final do árbitro.
Com estes resultados a Rolha ia ser decidida num derby Africano., mas já lá vamos. No jogo de atribuição da medalha de mérito o Uruguai mostrou mais uma vez a sua força vencendo os Aussies por um categórico 4-0.
No jogo de atribuição da grande Rolha as selecções Angolana e Ganesa defrontaram-se numa partida que acabou com um nulo, apesar da muita emoção e das muitas oportunidades falhadas por ambas equipas. Com o jogo a ir para o prolongamento e a poder ser decidido pelo silver goal, as equipas foram menos ambiciosas e veio ao de cima a pressão subjacente à Rolha. Não havendo golos durante o jogo, a partida foi decidida na marcação de grandes penalidades e aí a felicidade sorriu á equipa Angolana, com Zé Kalanga a marcar o penalty final. Mais uma vez a Rolha foi conquistada pela equipa do Gana, já começando a ser um hábito a Rolha ficar em casa.